Há alguns anos, a Hewlett-Packard procurava pessoas para trabalhar em Wrocław com conhecimentos básicos de ferramentas de informática e contabilidade e, ao mesmo tempo, usando línguas estrangeiras menos populares, como holandês ou sérvio. Verificou-se que nenhuma instituição de ensino superior era capaz de oferecer um programa de estudos que desse a oportunidade de adquirir tais qualificações. As autoridades holandesas da Universidade de Wrocław ajudaram seus alunos oferecendo aulas de linguagem comercial, mas os interessados tiveram que aprender contabilidade e elementos de economia em estudos pagos de pós-graduação. Um estudante universitário americano não está vinculado a uma especialização ou departamento. Ele mesmo constrói seu programa de estudos. Ele não teria nenhum problema em incorporar aulas de literatura flamenga e, por exemplo, física teórica a esse currículo. Nos EUA, as universidades se desenvolvem de forma evolutiva, não há nenhuma lei sobre o ensino superior. A falta de limitações do sistema permite experimentos, e um experimento bem-sucedido é rapidamente replicado por outras universidades que se prezam.
As experiências dizem respeito não apenas aos currículos, mas também aos princípios de gestão escolar e recrutamento. A fim de atrair jovens talentosos de famílias de baixa renda, as universidades privadas de Harvard e Stanford introduziram o princípio de isentar de mensalidades estudantes cuja renda familiar anual não exceda 100.000. buraco. Este princípio foi posteriormente adotado por quase todas as universidades e faculdades privadas. Uma mudança interessante foi implementada pela primeira vez pelo Harvey Mudds College. Ao invés do programa de estudos anterior, onde primeiro se aprendia a teoria e depois suas aplicações, os estudos começam com aulas práticas, a teoria é ensinada depois, quando os alunos já entendem para que ela pode servir. Essa mudança resultou em significativamente menos alunos abandonando seus estudos.